A Inteligência Artificial Vai Usar Distintivo Agora?

A Inteligência Artificial Vai Usar Distintivo Agora?

O trabalho policial nos Estados Unidos está começando a parecer menos com “Law & Order” e mais com “Black Mirror”. Startups como Flock Safety, Cellebrite, e Palantir estão enfiando IA em câmeras, leitores de placas e até drones, prometendo investigações mais rápidas, previsão de crimes e bairros mais seguros.

Tradução: aquele monte de papelada que os policiais odiavam? Agora é terceirizado para robôs. As horas assistindo imagens de câmera corporal?Agora são digeridas em segundos. A estratégia de patrulha? Sugerida por um algoritmo que provavelmente também sabe quando você vai esquecer o guarda-chuva.

A Flock Safety é a que mais fala alto por aqui, alegando que pode “acabar com o crime em 10 anos”. Corajoso, tipo aquele seu amigo que jura que vai “parar de beber na segunda-feira”. Enquanto isso, a Motorola Solutions, o vovô da tecnologia policial, ainda está vendendo rádios e leitores de placas como se fosse 1999.

Eles são a Blockbuster num mundo da Netflix, agarrados aos DVDs enquanto a Flock já transmite alertas de crimes em 4K. E a Rekor? Ah, a Rekor achou que seria a inovadora. Aí a Flock chegou com bilhões em investimentos, dispositivos mais brilhantes, e um marketing barulhento. Agora a Rekor é tipo aquele cara que levou uma faca de manteiga pra um duelo de espadas de luz.

E é aí que começa a complicar. Ferramentas preditivas com IA já estão sendo usadas em lugares como Los Angeles para decidir onde as patrulhas devem ir, tipo um Waze do crime. Mas em vez de dizer “evite o trânsito”, basicamente diz “evite ser assaltado aqui”. Parece útil, até você perceber que a mesma tecnologia pode achar que a sua festa de rua é uma reunião de gangue só porque alguém exagerou no churrasco.

E os gadgets são igualmente insanos. Câmeras que não só filmam mas gritam “suspeito!” quando detectam um movimento estranho. Drones que chegam na cena do crime antes dos policiais, voando por aí como mosquitos dedo-duros. Leitores de placas que não apenas escaneiam, mas fofocam, avisando instantaneamente os policiais se o seu carro andou aprontando. Basicamente, o Grande Irmão agora tem um assistente com IA e visão de águia.

E por que você deveria se importar? Porque isso não diz respeito só à polícia. CEOs deveriam estar perguntando, “Se a IA pode escrever boletins de ocorrência, o que ela vai fazer com meu time de finanças?” Gerentes deveriam pensar, “Se drones estão substituindo carros de patrulha, o que acontece quando robôs começarem a substituir meus analistas?” E o americano comum deveria estar perguntando, “Estou mais seguro agora… ou só sendo mais vigiado do que quem compartilha senha da Netflix?”

No fim das contas, essa é a disputa para ver quem vai ser o verdadeiro policia robô. A Flock Safety chega com aquele ar de Vale do Silício, a Motorola parece ainda estar tentando entender como funciona o Bluetooth, e a Rekor está só tentando não ser completamente esquecida. Quem vencer não vai apenas moldar o futuro da segurança pública; vai definir quanto da sua vida vai ser decidido por máquinas. Então a pergunta real é: estamos construindo ruas mais seguras... ou apenas criando bairros onde as câmeras sabem mais sobre você do que seus vizinhos?

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