Jornalismo Substituído por Clipes do TikTok?

A Reach, empresa dona de jornais britânicos como o Mirror, Express e Star, vai cortar 600 empregos. Mais de 300 desses são cargos de redação, jornalistas de verdade, com canetas, blocos de notas e aquele colega que ainda jura de pé junto que o BlackBerry vai voltar. No lugar deles? A Reach está criando 135 cargos novinhos em áreas digitais como podcasts, vídeos e atualizações ao vivo.
Basicamente, menos jornalistas correndo atrás de histórias, mais gente correndo atrás de ângulos de câmera e miniaturas para YouTube. E não é porque a Reach está falida, não, eles lucraram quase £100 milhões no ano passado. Sim, uma empresa que está dando lucro ainda assim dizendo, “Valeu pelo serviço, mas IA e TikTok saem mais barato.”
É como um milionário vender a aliança da vovó só porque a Apple lançou um novo iPhone. Não é sobre sobrevivência; é sobre correr para parecer descolado antes que o concorrente faça isso. E quando empresas lucrativas começam a demitir gente, você precisa se perguntar: se até os vencedores estão cortando empregos, o que sobra para os perdedores?
A Reach está tentando deixar de ser o “jornal do seu pai” para virar o “feed de Snapchat do seu primo adolescente”. Os rivais? Publicações tradicionais como o The Guardian, provavelmente sentados, tomando um Earl Grey, rindo e dizendo, “Falamos que o impresso estava morto anos atrás.” Mas os inimigos de peso de verdade são TikTok, Meta e Google.
Os jornais estão balançando espadas enferrujadas enquanto o TikTok lança memes virais como caças supersônicos. Alerta: a internet sempre ganha. Se você é CEO, esse é seu despertador: até empresas lucrativas estão cortando os próprios braços antes que o mercado faça isso por elas. A pergunta é, você tem coragem de balançar o machado contra si mesmo?
Se você é gerente, pergunte-se se sua equipe ainda está equipada para o futuro, ou se você está liderando um departamento fadado a ser substituído por “plataformas de sinergia movidas a IA” (tradução: robôs com Wi-Fi melhor).
Se você é uma pessoa comum, isso importa porque menos jornalistas significa menos “cães de guarda”. E sem cães de guarda, adivinha o que acontece? Políticos, corporações e conselhos escolares fazem a festa. Imagine deixar a cantina da escola do seu filho servir “salsicha surpresa” todo dia sem ninguém para denunciar. É isso que menos repórteres significa.
E não é só jornal que está na mira; toda indústria está passando por isso. A IA está circulando empregos como abutre em buffet livre. Você pode até rir hoje dos jornalistas sendo trocados por clipes no TikTok, mas amanhã pode ser o seu emprego rebatizado de “gestão de eficiência assistida por IA”. Parece chique até você perceber que é código para “foi substituído por um chatbot.”
Vamos ser diretos: você está seguro? Ou é só mais um nome no próximo rascunho de e-mail de demissão, esperando o “enviar”?
- Matt Masinga
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