Seu Trabalho Mais Barato Sem Você?

Seu Trabalho Mais Barato Sem Você?
The Sun

Um vídeo viralizou mostrando um homem parado no gramado, olhando em silêncio para um cortador de grama robótico zanzando por ali. À primeira vista, parece só mais um daqueles momentos de “aww, olha o futuro chegando”. Mas aqui vai o detalhe: aquele homem passou anos cortando grama à mão.

Meio século de suor, queimaduras de sol, e manchas de gramas, substituídos numa tarde por algo que parece um Roomba com um mullet. Mas isso não é sobre grama. É sobre trabalho. Se até uma tarefa doméstica tão antiga quanto os homens das cavernas (não pesquise isso) pode ser automatizada, então nada está a salvo. Hoje são gramados, amanhã são suas planilhas, suas reuniões no Zoom, seus textos de marketing.

Um dia você é o “Funcionário do Mês”, no outro está parado na varanda como aquele homem, vendo uma máquina fazer seu trabalho sem precisar de pausas para o café. Pense nas calculadoras. Professores já chamaram elas de “cola”. Hoje a gente não consegue nem dividir a conta do restaurante sem uma. É assim que a automação se infiltra. Primeiro, parece só um brinquedinho bobo.

Depois, um dia, seu chefe diz, “Na verdade, o brinquedo não precisa de férias… nem de plano de saúde… então, ahn, obrigado pelos serviços.” Se você comanda uma empresa, a pergunta não é se vai adotar IA, é se quer ser o sucesso de bilheteria ou a Netflix. Gerentes? Precisam descobrir quais partes do trabalho da equipe vão sumir antes de ter aquela reunião constrangedora de segunda-feira que começa com, “Então… história engraçada…” Funcionários?

Hora de se perguntar: estou aprendendo algo que um robô não consegue fazer, ou estou a uma atualização de software do desemprego? E mesmo se você for só uma pessoa comum que não liga pra “coisas de negócios”, ainda assim devia prestar atenção, porque isso não é só sobre salários. É sobre propósito.

Aquele homem não apenas cortava grama, cortar grama fazia parte de quem ele era. Imagine se um dia aparecesse um aparelho que fizesse a única coisa que definia sua rotina. É como se a Alexa de repente aprendesse a reclamar com seus filhos e agora você nem é mais o “pai responsável”. Isso não é marketing. Não é “oba, dispositivo brilhante”. É um tiro de alerta. A automação está avançando mais rápido do que nossas emoções conseguem acompanhar. As máquinas não estão só pegando o trabalho; estão reescrevendo o que “um dia de trabalho” significa.

Aqui vai a verdade desconfortável: quando a máquina aparecer para o seu emprego, você vai ser a pessoa parada ali como aquele homem, olhando em choque? Ou já vai ter seguido em frente para a próxima coisa que prove que você ainda é valioso? Porque uma coisa é certa, o robô não vai parar para perguntar como você se sente sobre isso.

- Matt Masinga

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